sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Namoro não é método de evangelismo

Há pouco respondi uma pergunta feita por um internauta a qual reproduzo abaixo:

"Pastor, eu estou gostando de uma menina, o problema é que ela não é cristã. Eu sei que ela gosta de mim, também sei que a Bíblia não aconselha o namoro entre crentes e incrédulos. A minha dúvida é a seguinte: "Deus não pode usar o meu namoro para a conversão dela?"

Obrigado,

Carlos Augusto (nome fictício)

Prezado Carlos Augusto,

Vamos por partes. Primeiramente gostaria de ressaltar afirmando que o jugo desigual é bíblico. "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?" II Co 6:14. Para o reformador João Calvino, o jugo desigual era nada menos que manter comunhão com as obras infrutíferas das trevas e estender-lhes a destra de companhia. Em outras palavras isto significa estar ligado ao mesmo tempo, lado a lado na mesma canga. É a metáfora dos bois ou cavalos que têm de andar juntos, desfrutando das mesmas práticas, porque estão presos na mesma canga.

Em segundo lugar namoro não pode ser usado como método de evangelismo. Na verdade, ouso afirmar que praticamente todos aqueles que enveredaram por esse caminho acabaram laçados pelo pecado. Ora, evangelizar não é dar beijos, abraços, afetos e carinhos a outra pessoa. Do ponto de vista bíblico, evangelizar é proclamar a verdade de que a única maneira do homem se salvar da morte eterna é arrependendo-se dos seus pecados, confessando Cristo como único e suficiente Salvador.

A experiência pastoral me mostra que todos aqueles que optaram por esse caminho tropeçaram nos laços de satanás levando-os por conseguinte a uma vida distante de Deus.

Pense nisso,

ACESSE: Renato Vargens

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