Antigamente tínhamos o chamado voto de cabresto, onde os coronéis compravam e obrigavam o povo a votar neles. E por meio desse temor e opressão o povo votava por medo. Hoje temos em muitas igrejas uma prática bastante parecida, a chamada voto de cajado, é quando uma igreja adota um candidato e por influência direta ou indireta aos membros, eles o escolhem.
Não julgo se isso é certo ou errado, isso não cabe a mim, mas estou afirmando que isso é real nos dias de hoje e era real também no passado. Cabe a cada um ter uma consciência no mínimo prudente de aceitar ou não isso. E aos que praticam, cabem rever sua postura perante Deus e suas escrituras. Se a postura continuar a mesma, não serei eu o juiz.
E o que mais nos entristece é saber que esse apoio eclesiástico que os políticos buscam não é um apoio espiritual e sim um apoio parlamentar dos membros e líderes. Mas uma coisa é certa, a melhor hora de evangelizarmos esses políticos é na época de eleições, pós esse é o único momento em que teremos eles tão próximos da igreja, e depois somente os veremos daqui 4 anos.
Eu pergunto: temos livre acesso para evangelizarmos dentro da câmara ou em sua porta? Temos essa prática? Temos esse acesso? De entregarmos nossos santinhos em forma de folhetos de evangelismo com versículos Bíblicos, balançando a bandeiras do nosso partido que é Cristo, e nela escrito: Ele vos Ama e somente ele vos salva? Acredito que não! Mas eles tem o livre acesso a nossas igrejas e a porta de nossas igrejas, com seus santinhos e bandeiras. Te garanto que o interesse deles em nosso voto é muito maior do que o nosso em ganhá-los pra Jesus.
Fiz uma busca pela Bíblia por um versículo que encaixasse nesse momento. Achei vários que poderia ser usado, tanto a favor, quanto contra a política, pós a Bíblia também é um livro histórico, nela contem momentos do dia a dia dos povos daquela época e de muitos reis, juízes e políticos. Como de José o governador do Egito, que para mim foi o mais batalhador e merecedor de seu título! Mas não, eu escolhi um versículo que fosse direto e imparcial, que mostrasse nossos direitos e deveres. Nosso direito de sermos protegidos e amparados, e o dever daqueles que podem falar por nós, que assumem o poder de nos proteger e de nos amparar. Esse versículo não fala se o nosso representante tem que ser cristão ou não, mas fala de suas obrigações e deveres para conosco.
“Fale a favor daqueles que não podem se defender. Proteja os direitos de todos os desamparados. Fale por eles e seja um juiz justo. Proteja os direitos dos pobres e dos necessitados.” {Provérbios 31:9}.
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SAMUEL NEVES DE ALMEIDA
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