quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O EXEMPLO DA MULHER ADÚLTERA

A insensatez religiosa era (e ainda é) tão grande que, nos dias do ministério terreno do Senhor Jesus, quando os escribas e fariseus trouxeram uma senhora que adulterara, queriam matá-la, conforme a prescrição da Lei de Moisés.

Os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério. E, pondo-a no meio disseram-lhe: Mestre esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando [...] Tu, pois, que dizes? [...] Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. [..] Quando ouviram isso, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficaram só Jesus e a mulher, que estava no meio. E, endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenpu? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais.
João 8. 3-11

Eles se esqueceram, contudo, que ninguém adultera sozinho. A outra parte eles deixaram escapar - era um homem. Os que queriam matá-la para cumprir a Lei de Moisés estavam tentando cumpri-la apenas pela metade.

Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido, então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim,tirarás o mal de Israel.
Deuteronômio 22. 22

O Senhor Jesus não disse à mulher adúltera que ela poderia continuar a viver em pecado; ela foi perdoada e exortada a que não pecasse mais, vivendo, a partir de então, uma nova vida.

Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus.
Mateus 5. 46-48

Se amarmos somente nossos irmãos na fé, que benefício estaremos fazendo a nós mesmos e ao Reino de Deus? Este precisa de pessoas que não tenham medo de obedecer ao mandamento divino. Aqueles que evitam os pecadores, fingindo não vê-los, não os cumprimentando, achando-se mais espirituais do que as outras pessoas, quase sempre, têm escondidos em seus corações desejos pecaminosos de praticar o que aquelas pessoas praticam. O medo de enfrentar essas tentações e de não conseguir vencê-las faz com que eles os condenem e os evitem.

Isso não significa, contudo, que devamos nos associar ao inimigo. Correr com ele não é uma boa política, como também não o é brincar com ele e suas tentações. Davi nos ensinou o que fazer com os nossos inimigos (em nosso caso, os demônios):

Persegui os meus inimigos e os alcancei; não voltei, senão depois de os ter consumido. Atravessei-os, de sorte que não se puderam levantar; caíram debaixo dos meus pés.
Salmos 18. 37-38

Em Cristo,

***Lucy***

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